terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Metalúrgicos também conquista o Sub-13


Edmar Ferreira

Esperava-se mais equilíbrio na final da Copa Gazeta Sub-13 entre Metalúrgicos e Santos, ontem pela manhã no Estádio Comendador Agostinho Prada. Os dois times chegaram à decisão com o mesmo retrospecto, ou seja, 3 vitórias e 1 empate.

O Santos, que quase não conseguiu a liberação de Matheus Petrúlio para o jogo, atacou primeiro. Aos 7 minutos, o habilidoso meia abriu na esquerda para Breno, que chutou para a defesa de Lucas Moura. Na primeira vez que chegou, o Metalúrgicos abriu o placar. Aos 8 minutos, falta cobrada por Du, o goleiro Rafael solta e Bovi, com o gol aberto, confere: 1 a 0. O empate santista aconteceu dois minutos depois. A zaga do Metalúrgicos se atrapalhou em um cruzamento que veio da direita e João Pedro, que ganhou a condição de titular no lugar de Flávio antes do jogo, deixou tudo igual: 1 a 1.

O Santos cresceu na partida e no cruzamento de Breno da esquerda, Samuel cabeceou fraco, nas mãos de Lucas Moura. Já o volante Wellington criou duas boas chances, graças ao seu chute forte. Aos 20, ele assustou o goleiro do "papa-títulos" em uma cobrança de falta do meio da rua, que passou perto do travessão.

No último minuto do primeiro tempo, o Metalúrgicos passou novamente à frente. E em outra bola parada, para variar. Adriel cobra falta da intermediária e Rafael solta nos pés de Matheus Moares. O arqueiro se redime ao defender com os pés e à queima-roupa o chute do meia. Só que Matheus Menezes, atendo na segunda trave, completou com o gol aberto: 2 a 1.


Mais gols no segundo tempo. O terceiro do Metalúrgicos não saiu no primeiro minuto da etapa complementar graças ao zagueiro Ricardo, que salvou em cima da linha a conclusão de Matheus Moraes, após nova falha de Rafael, que estava intranquilo no jogo. Só que aos 4 minutos não teve jeito. Du foi lançado em velocidade pela direita, cortou seu marcador e rolou com categoria para o gol de Robertinho, que pegou de primeira: 3 a 1.

O Santos ficou devendo futebol e tinha apenas em Matheus Petrúlio o seu jogador mais lúcido em campo. Samuel, que não aproveitou seu tamanho, foi uma figura decorativa na partida. O Metalúrgicos era mais time, procurava mais gol e era mais eficiente. O técnico Jabuti reclamou de um possível pênalti de Léo Colombo em Bovi. Na sequência do lance, o goleiro Rafael trombou com Du na grande área, evitando o gol.

Com 5 gols e empatado na artilharia com o suspenso Léo Dias, Du precisava marcar um gol para ganhar o tão almejado troféu de artilheiro, sempre precisar dividí-lo. Aos 11, ele arriscou de fora da área e Rafael segurou em dois tempos. Na sua segunda tentativa, "Piiimbaaa". Ele recebeu na grande área de Bovi, cortou de uma só vez os seus dois marcadores e finalizou com tranquilidade no canto de Rafael: 4 a 1. O gol lhe rendeu a artilharia da Copa Gazeta.

Com a goleada, os jogadores do Santos ficaram nervosos em campo e começaram a entrar mais fortes nas divididas. Em uma delas, Breno deu um carrinho violento em Gustavo na lateral de campo, quase quebrando a sua perna. O árbitro Augusto César Maia Gomes não expulsou o ala santista, gerando muita reclamação, em especial do banco de reservas do Metalúrgicos. Sobrou para o também técnico Pedro Lopes, que precisou deixar o campo.

O Santos estava entregue, abatido, enquanto o Metalúrgicos queria aumentar a goleada. Du, no minuto final, quase marcou seu segundo gol na partida. Fim de jogo e trinca do "papa-títulos".

Ficha Técnica

Metalúrgicos 4 x 1 Santos

Gols - Bovi aos 8 e Matheus Menezes aos 25 minutos do 1º tempo; Robertinho aos 4 e Du aos 18 minutos do 2º tempo (MET); João Pedro aos 10 minutos do 1º tempo (SAN)
Local - Estádio Comendador Agostinho Prada
Árbitro - Augusto César Maia Gomes
Auxiliares - Eduardo Leandro Moretti e Murilo Henrique Barbosa
Metalúrgicos - Lucas Moura; Gustavo Barbosa (Shuultz) (Murilo), Gustavo Gomes, Gutti e Léo Mello; Adriel, Matheus Moraes, Matheus Menezes e Bovi (João Pedro); Du e Robertinho (Leandro). Técnico - Jabuti/Lopes.
Santos - Rafael (Matheus); Luiz Henrique (Patrick), Léo Colombo, Ricardo e Breno; Wellington, Felipe Mello, Matheus Junqueira (Luis Gustavo) e Matheus Petrúlio; Samuel (Vinícius) e João Pedro (Matheus Costa). Técnico - Luiz Carlos.


Edmar Ferreira entrega o troféu de campeão ao capitão Adriel


Antonino Alcântara Teixeira Martins e o capitão Matheus Petrúlio, do Santos


Santos - vice-campeão


Naldo Dias e o artilheiro Du, do Metalúrgicos - 6 gols


Cal Albertine e o goleiro Lucas Moura, do Metalúrgicos

*** Fotos - Mário Roberto

Metalúrgicos fatura o título do Sub-09



Denis Suidedos

Sábado de decisões na categoria Sub-09 da Copa Gazeta, na manhã de ontem, no Pradão. Como de costume, durante todo o campeonato, a presença de várias famílias foi um show a parte na arquibancada. Na preliminar, disputando o 3 lugar, o Gran São João goleou o Centro de Futebol Limeira por 5 a 0.

Heitor abriu o placar aos 2 minutos de jogo. Em seguida, em jogada individual, Bruno Trevisol marcou o segundo em chute de longa distância. No último lance da primeira etapa, em mais um chute de longe, o mesmo Bruno marcou o terceiro para o time do técnico Du.


Sem reação alguma, a Escola do Lê buscava os contra-ataques que não tinham sucesso. Em manhã inspirada, Bruno marcou o quarto gol em cobrança perfeita de falta. Um golaço. E encerrando a chuva de gols, Heitor fintou o zagueiro com o “tradicional” chute no ar, muito utilizado pelo meia Valdívia, do Palmeiras e chutou marcando mais um belo gol.

Os 5 a 0 mostraram o total domínio da equipe do Gran que, com méritos, ficou com a terceira colocação. O Gran foi a campo com o goleiro Vitor; Rafael, Matheus Santana, Lucas e Enzo; Vitor, Juan, Gabriel e Bruno Trevisol; Pedro e Heitor. Técnico – Dú.

O técnico do CF Limeira, Ubirajara Morgado Barbosa, levou a compo os seguintes jogadores; Aron; Nicolas, Gian, João Vitor e Vinícius; Guilherme, Diogo, Leone e Vitor (Samuel); André e Rafael (Pedro Henrique).


Final Sub-09

No jogo principal, decidindo o título da categoria Sub-9 da Copa Gazeta, Metalúrgicos e Escola do Lê estavam definidos para o grande confronto. É o segundo ano em que a categoria disputa a competição e, na primeira edição, no ano passado, o título ficou com o CME/Iracemápolis que derrotou a Inter.

Logo aos 2 minutos de jogo o Metalúrgicos mostrou seu cartão de visitas. Léo Fenga arrancando pela direita, invadiu a área e foi derrubado. Mesmo com a reclamação dos jogadores, o árbitro não marcou a penalidade.

No lance seguinte, mais Metalúrgicos no ataque. Em cobrança de escanteio pela esquerda, Iago quase marcou gol olímpico. A zaga afastou e a sobra acabou nos pés de Pedro que teve tranqüilidade para chutar da entrada da área e abrir o marcador. Um golaço do jovem que comemorou demais com a torcida. 1 a 0.


Mesmo no início da partida, o habilidoso camisa 10 do Metalúrgicos, Iago, já mostrava que estava inspirado para fazer um excelente jogo. Cada vez que o meia atacante descia ao ataque, era um sufoco total para a defesa da Escola do Lê.

Conhecido como “papa-títulos” das categorias menores, a equipe do técnico Luis Carlos (Jabuti) continuou atacando. Aos 10 minutos, Iago recebeu pelo meio de campo e saiu em direção ao gol. Passou por dois marcadores e bateu firme, colocado, sem chances para o goleiro Vitor. Mais festa dentro de campo, com os jogadores e nas arquibancadas, com a torcida apoiando a todo o momento.

A Escola do Lê chegou ao ataque apenas aos 12 minutos. Gabriel arriscou de fora da área e mandou para fora. Um minuto depois, em contra-ataque, Iago desceu pela esquerda, passou pelo zagueiro Matheus e chutou para a defesa de Vitor.

No último lance do movimentado primeiro tempo, falta pela esquerda do ataque sofrida por Iago. Carinhosamente, ele arrumou, bateu e marcou mais um golaço. Colocando a bola no ângulo direito do goleiro da Escola do Lê, que nada pôde fazer. A vitória parcial por 3 a 0 mostrou o domínio do Metalúrgicos no primeiro tempo.

Voltando do intervalo, a partida não apresentou a mesma qualidade mostrada no decorrer dos 15 minutos iniciais. Com o resultado na mão e o domínio da partida, o Metalúrgicos fez várias alterações buscando a manutenção e o fortalecimento da marcação no meio de campo. E deu certo. Assim como na primeira etapa, a Escola do Lê não conseguiu chegar ao ataque.

A única jogada de destaque aconteceu aos 15 minutos. Iago sofreu falta na intermediária e ele mesmo bateu. Na cobrança, bem posicionado, Vitor fez a defesa.

Próximo do apito final, torcedores, jogadores e comissão técnica já soltavam o grito de Campeão. E com todos os méritos.

Com o término do jogo, Alexandre, goleiro do Metalúrgicos, comemorou a conquista do título e também o fato de não ter sofrido gols durante toda a Copa. Foi, de longe, o goleiro menos vazado.
Iago, que marcou dois no jogo, foi o artilheiro da competição com 7 gols marcados. Grande festa entre os participantes que se cumprimentaram no final da partida num gesto de muito respeito entre eles. Sem dúvida alguma, no seu segundo ano, a categoria Sub-9 veio pra ficar.

Ficha Técnica

Metalúrgicos 3 x 0 Escola do Lê

Gols – Pedro aos 4 minutos e Iago aos 9 e 13 minutos do 1 Tempo.
Local – Estádio Comendador Agostinho Prada
Árbitro – Eduardo Leandro Moreti
Auxiliares – Murilo Henrique Barbosa e Augusto César M. GomesPedrinho
Metalúrgicos – Alexandre; Patrick (Guilherme), Gustavo, Gabriel e Victor (Luan); Riquelmo, Pedro (Ryan), Ramon e Iago; Léo Fenga (Lucas) e Bernardo (Gabriel). Técnico – Luis Carlos (Jabuti).
Escola do Lê – Vitor; Júlio César (Gabriel Soares), Matheus, Adriel e Breno; Leonardo (Gustavo), Jhonatta (Carlos), Gabriel e Maxwell; Samuel e Wesley. Técnico - Valdomiro Donizeth Batista.


Dr Roberto Lucato e o capitão Riquelmo, do campeão Metalúrgicos


Denis Suidedos e o capitão Maxwell da Escola do Lê


Roberto Cruz e o artilheiro Iago, do Metalúrgicos


Dr Roberto Lucato e o goleiro Alexandre, do Metalúrgicos, o menos vazado

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Risada faz a alegria do torcedor do Centro Rural



Edmar Ferreira

Risada lembra alegria. E foi justamente o time que tinha Risada em campo é que foi o campeão da Copa Gazeta Ouro 2011. Com dois gols do atacante, que terminou como principal artilheiro com cinco, o Centro Rural goleou surpreendentemente o emabalado e favorito Abílio Pedro por 4 a 1, faturando o bi da chamada "Libertadores do Amador", pois havia conquistado o primeiro título em 1999.

Aliás, as palavras "surpresa" e "azarão" fizeram parte do vocabulário do Centro Rural durante toda a competição. Os jogadores não se importaram em nenhum momento com isso e mostraram dentro de campo que um título se conquista com eficiência e muito trabalho.


"Garanto que ninguém apostava na gente. Só que nosso elenco sabia onde podíamos chegar", comentou Gilberto, eleito o melhor jogador da competição. "Foi um ano maravilhoso para mim. Fui campeão em Mogi Guaçu e agora campeão da Copa Gazeta, além de ser o menos vazado. O que mais posso pedir?", disse o goleiro David, com lágrimas nos olhos. O arqueiro sofreu 6 gols em 5 jogos, a frente de Anderson, que tomou 7 em 5 jogos.

Pelos lados do Abílio Pedro frustração e tristeza pela goleada sofrida.

"Não jogamos nada, isso não temos como esconder. Mas depois da campanha que fizemos, tomar quatro gols da forma como tomamos. Isso sim é triste. Merecíamos sorte melhor pelos jogos anteriores, em especial por termos eliminado os chamados grandes como Santa Cruz e Estudantes", comentou o bom meia Baiano de Cordeiro, escolhido a "Revelação" da Copa Gazeta.

Jogo


O Centro Rural poderia ter aberto o placar logo no primeiro minuto. No cruzamento do experiente Gilberto, Naldo pegou mal na bola. A resposta do Abílio Pedro veio no minuto seguinte, quando Tadeu recebeu de Freicom e bateu cruzado. O desvio em Paulinho evitou a abertura do placar. O jogo começou a mil por hora e aos 3 minutos foi a vez de Thiago, do Centro Rural, bater cruzado para fora.

O jogo era bom e os dois times criavam boas oportunidades. Aos 11 minutos, Anderson espalmou o chute cruzado de Gilberto. Aos 28 foi a vez de Tadeu ser acionado na esquerda. O palmeirense cortou seu marcador e mandou um chute forte, à direita do gol.

Aos 34 minutos a história do jogo começou a ser desenhada. No escanteio cobrado por Gilberto, o goleiro Anderson tirou a bola de soco, só que ela bateu no zagueiro Murilo e voltou contra seu gol. O árbitro marcou o gol para Thiago, mas foi contra. Centro Rural 1 a 0. Muita reclamação por parte dos jogadores do Abílio Pedro de uma possível falta no arqueiro.


E olha que o Centro Rural quase ampliou no minuto seguinte. O goleiro Anderson precisou abandonar sua meta para cortar, de cabeça, uma bola que sobraria para Thiago na meia-lua da grande área. Só que ela caiu nos pés de Gilberto, que da meia-direita tentou encobri-lo. Para sua sorte a bola foi à esquerda do gol.


O Abílio Pedro chegou ao empate na bola parada. Foi exatamente a mesma tática usada para eliminar o Estudantes nas semifinais. Aos 40 minutos, falta cobrada por Baiano de Cordeiro da meia-direita. Tadeu atrapalhou a visão do goleiro David e a bola o encobriu, após tocar na pequena área: 1 a 1 e festa da Fúria Abilhão, que para variar, compareceu em bom número no Pradão e fez uma festa linda, só que incompleta.

O Centro Rural quase foi para o intervalo vencendo. Aos 46 minutos, Beto arriscou da meia-direita e Andeson soltou. Thiago não aproveitou o rebote. Dois minutos antes, Beto desferiu o mesmo chute, só que à esquerda do arqueiro.

Segundo tempo

As emoções estavam reservadas para o segundo tempo. Aos 3 minutos, novamente o Centro Rural passou à frente. Gilberto lançou Thiago na direita. O centroavante cruzou rasteiro para Risada, que de letra, fez 2 a 1.


A situação do Abílio Pedro se complicou de vez aos 11 minutos. O lateral-esquerdo Dedé entrou de forma violenta em Gilberto e como já tinha recebido o cartão amarelo anteriormente, acabou expulso pelo árbitro Luiz Vanderlei Martinucho. Mais reclamação do jogadores. A alegação era de que o primeiro amarelo foi injusto, já que a falta não teria sido cometida pelo jogador.
Imediatamente, o técnico Lucas Negão sacou Freicom e colocou Adrianinho, pois o placar não lhe pertencia. Freicom saiu irritado de campo.

Mas não foi apenas o Abílio Pedro que reclamou de Martinucho. Aos 16 minutos, o Centro Rural pediu um pênalti em cima de Risada, não assinalado pelo árbitro. Lance bastante duvidoso.

A melhor chance do Abílio Pedro para empatar o jogo foi aos 16 minutos. Tadeu cruzou da esquerda e a zaga afastou mal. Adrianinho, de frente para o gol, emendou de primeira. A bola passou raspando a trave de David. Aos 19, Baiano de Cordeiro fez um passe perfeito para Everton no comando de ataque. O atacante, que entrou no segundo tempo no lugar de Jé, teve a chance, porém chutou prensado e em cima do marcador.

Na base do contra-ataque, o Centro Rural começou a perder um gol atrás do outro. Aos 21, Paulinho lançou Thiago. A zaga parou pedindo impedimento, mas o goleador saiu de trás. Ele entrou na área, driblou o goleiro Anderson e finalizou. Quando saía para comemorar o gol, viu Gilsinho se atirar, salvando em cima da linha.


Com as entradas de Felipinho e Del nos lugares de Naldo e Thiago, o Centro Rural ficou ainda mais rápido. Era um contra-ataque atrás do outro, sempre com três atacantes contra dois defensores. Aos 30, Risada desceu pelo meio e serviu Felipinho na esquerda. O cruzamento rasteiro e na medida foi para Del, que incrivelmente furou na pequena área, perdendo um gol feito.

Mesmo com um homem a menos em campo, o Abílio Pedro poderia ter empatado aos 37 minutos. O zagueiro Baiano foi para o ataque e cruzou da esquerda para Indião. O centroavante, livre de marcação, pegou de primeira, só que fraco, facilitando o trabalho do goleiro David. O desespero tomou conta do Abilhão, já que o "matador" dificilmente costuma perder um gol desta forma.


Aos 40, mais lamentação. Everton recebeu em ótima condição pela esquerda e já na grande área errou o alvo, mandando para fora. Seus companheiros de equipe se atiraram no gramado, não acreditando no desperdício. Já a torcida estava prevendo que essa seria a última chance de levar a decisão para os pênaltis. Além disso, o zagueiro Carlão estava impecável nos desarmes, sendo escolhido o melhor jogador em campo pelos 1020 AM da Rádio Educadora.

O Centro Rural matou o jogo nos minutos finais. Aos 45, o Abílio Pedro teve uma falta pela direita. O goleiro Anderson foi para a área. A cobrança terminou nos braços de David, que armou um contra-ataque gigante. Após alguns toques na bola, Marquinhos recebeu na esquerda e apenas deixou de lado para Risada. O artilheiro percebeu que o goleiro voltava correndo e que estava fora do gol. O goleador, da meia-esquerda, deu um toque sutil por cobertura, marcando um gol de placa. Centro Rural 3 a 1 e segundo gol do jogador, que tornou-se artilheiro da competição com 5 gols.


Aos 47, em mais uma descida do time do bairro do Pinhal, Rivinha recebeu pela direita e mandou um "tubaço" para uma defesa espetacular de Anderson. O técnico Zelão ciente de que o artilheiro Risada pudesse ser caçado em campo, sacou o homem gol para a entrada do zagueiro Anderson. Ele quis poupá-lo, pois o mesmo atuará no futebol sueco em 2012.

Depois colocou Dinho na vaga de Gilberto. E não é que sua estrela brilhou de novo. O centroavante, eterno ídolo do Benfica, logo em seu primeiro contato com a bola, recebeu na esquerda aos 49 minutos e fuzilou o goleiro do Abilhão, fechando o jogo com "chave de ouro" em 4 a 1 e se vingando dos 3 a 0 sofridos na fase de classificação, no Sindicato dos Papeleiros. Dinho foi no alambrado comemorar com sua família, em especial com o irmão Souza, do Ki-Lanchão.

Com o apito final, enquanto os jogadores do Centro Rural comemoravam com sua pequena torcida presente ao estádio, o lateral Dedé ofendia o árbitro, que o expulsou durante o jogo. Ele precisou ser contido pelos seguranças.

Ficha Técnica

Centro Rural 4 x 1 Abílio Pedro

Gols - Thiago aos 34 minutos do 1º tempo, Risada aos 3 e aos 45 e Dinho aos 49 minutos do 2º tempo (CR); Baiano de Cordeiro, de falta, aos 40 minutos do 1º tempo (AP)
Local - Estádio Comendador Agostinho Prada
Árbitro - Luiz Vanderlei Martinucho
Auxiliares - Luís Alexandre Nilsen e Marco Antônio Monteiro Bagatella
Centro Rural - David; Betinho (Rivinha), Carlão, Josias e Marquinhos; Paulinho (Denis), Simon, Naldo (Felipinho) e Gilberto (Dinho); Thiago (Del) e Risada (Anderson). Técnico - Zelão.
Abílio Pedro - Anderson; Luizinho (Gilsinho), Murilo (Mizael), Baiano e Dedé; Etão, Joãozinho, Freicom (Adrianinho) e Baiano de Cordeiro (Vinícius); Tadeu (Indião) e Jé (Everton). Técnico - Lucas Negão.
Ocorrências - cartão vermelho para Dedé (AP) e amarelos para Betinho, Carlão e Thiago (CR).


Eduardo Lucato Neto, diretor da Gazeta de Limeira, entrega o troféu de campeão ao capitão Paulinho, do Centro Rural


Dr Roberto Lucato entrega o troféu transitório da Copa Gazeta ao capitão Paulinho, do Centro Rural


Família Centro Rural


Capitão Baiano, do vice Abílio Pedro


José Roberto Zuim e o meia Gilberto (Centro Rural) - craque da Copa Gazeta Ouro


Vereador Piuí com o artilheiro Risada (Centro Rural) - autor de 5 gols


Jornalista Rafael Sereno e o goleiro David (Centro Rural) - menos vazado com 6 gols


Jornalista José Antônio Encinas e o meia Baiano de Cordeiro (Abílio Pedro) - revelação da Copa Gazeta



Homenagem do Abílio Pedro ao presidente da Liga desportiva Limeirense, Antonino Alcântara Teixeira Martins

*** Fotos - Mário Roberto

Metalúrgicos vence o Santos e garante o sexto título da Copa Gazeta Sub-11



Denis Suidedos

Não tinha clima melhor para a decisão da Copa Gazeta Fraldinha, categoria Sub-11, no Comendador Agostinho Prada. O forte calor na manhã de ontem, alinhado ao excelente nível técnico das equipes, foi determinante para que as famílias comparecessem ao estádio.

De um lado, o time dirigido pelo técnico Luis Carlos (Jabuti), que até então, nos últimos 8 campeonatos, tinha conquistado 5 títulos (04, 04, 06, 07, 09 e 10). Do outro lado, outro Luiz Carlos, comandante de uma equipe bem entrosada e com a esperança de faturar o título pela primeira vez (o Santos participou apenas das edições de 2009 e 2011).

Toda a expectativa gerada em cima da grande decisão foi confirmada assim que a bola rolou. No primeiro lance do jogo, aos 2 minutos, o capitão Lucas Matias, do Santos, tabelou com Gabriel Oliveira na entrada da área. O meia, percebendo a movimentação do atacante, deu passe açucarado para Luca, que desequilibrado, bateu fraco e não levou perigo.

No lance seguinte, aos 5 minutos, veio a resposta. Gabriel, que posteriormente seria escolhido como a grande revelação do campeonato, deu ótimo passe para o atacante Luis Augusto, que chutou para fora.

Em rápida descida pela esquerda do ataque, Caio foi pra cima da marcação e conseguiu passar por dois adversários. Na hora do arremate, não foi feliz, chutando pra fora. João Landgraf também arriscou de fora da área e o goleiro Juninho fez a defesa.


Literalmente, era um bombardeio de jogadas ofensivas do Metalúrgicos pra cima do Santos. Até que aos 12 minutos, em cobrança de falta pela direita, Otávio lançou na área e a zaga afastou. Na sobra, Victor Vinícius, mais conhecido como Anjinho, finalizou com extrema categoria. Caprichosamente, a bola acertou o travessão. No rebote, o goleiro fez a defesa.

Aos 15 minutos, o Metalúrgicos voltou a atacar. Em boa jogada pela esquerda, Luís Augusto se livrou da marcação e finalizou de bico. Atendo na jogada, o goleiro Vitor fez a difícil defesa.

No último lance do primeiro tempo, em mais uma falta à favor do Metalúrgicos, Caio, contrariando a vontade de todos que esperavam o cruzamento, chutou pra fora.

Segundo Tempo

No segundo tempo, o panorama da partida continuou o mesmo. A defesa do Santos teve muito trabalho durante toda a partida para segurar as investidas do ataque adversário. Aos 8 minutos, Caio invadiu a área pela linha de fundo e finalizou para a defesa de Vitor.


Na cobrança de escanteio, Caio encontrou Patrick no meio da área que com oportunismo, marcou o primeiro gol do jogo. Gol que no momento da partida, deu mais tranqüilidade ao time do Metalúrgicos.

Dois minutos depois, o “papa-títulos” da Copa Gazeta desceu novamente ao ataque. O capitão João Landgraf cobrou falta pela direita e com o desvio da zaga, conseguiu o escanteio. Caio cobrou com efeito buscando o gol olímpico. Quase em cima da linha, Vitor tirou para o time do Santos.

O artilheiro Otávio, que marcou 5 gols durante toda a competição, não estava conseguindo ajudar sua equipe na partida. O forte sistema de marcação do Metalúrgicos, principalmente no meio de campo, dificultou demais a vida do jovem atacante.

Aos 15 minutos veio a redenção. Em belíssima jogada pela direita, o atacante Gabriel ganhou na corrida de dois zagueiros e cruzou para o atacante Luis Agusto, que sem marcação, escorou para o fundo das redes. Um golaço para coroar a atuação dos dois atacantes na partida.

Vencendo por 2 a 0, o Metalúrgicos administrava o tempo com substituições e uma determinação impecável dentro de campo. No último lance da partida, já nos acréscimos, João Landgraf cobrou falta pela direita para a espetacular defesa do goleiro Vitor. Mesmo com os dois gols sofridos na final, o goleirão do Santos foi coroado com o troféu de menos vazado.


No momento da comemoração dos jogadores do Metalúrgicos, o técnico Luiz Carlos, do Santos, fez questão de encaminhar seus jogadores para o cumprimento entre as equipes. Gesto de educação e reconhecimento ao adversário. Coroando ainda mais a final que foi espetacular dentro de campo.

Ficha Técnica

Metalúrgicos 2 x 0 Santos

Gols - Patrick aos 27 minutos do 1° tempo e Luis Augusto aos 13 minutos do 2° tempo (MET).
Local - Estádio Comendador Agostinho Prada
Árbitro - Norberto Luciano Santos Silveira
Auxiliares - Fernando Anastácio dos Reis e Lucas Bovi Baptistela
Metalúrgicos - Juninho; Matheus Camargo (Matheus Florindo), Leoni, João Castro e João; Patrick, Renato, Caio e João Landgraf; Luis Augusto (Gustavo) e Gabriel. Técnico - Luis Carlos (Jabuti).
Santos - Vitor Dalfré; Luciano (José), Rayan, Luis Gustavo e Lucas (Ryan); Gabriel, Victor, Lucas Matias e Luca; Otávio (Marcos) e Gabriel Oliveira (Cleiton). Técnico - Luiz Carlos.

Eduardo Lucato Neto, diretor da Gazeta de Limeira, premia o campeão


Capitão do Santos e o presidente da Liga Desportiva, Antonino Alcântara Teixeira Martins



Jornalista José Antônio Encinas e o goleiro Vítor (Santos), o menos vazado


Antônio Cláudio Bontorim e o artilheiro Otávio (Santos), com 5 gols

Santos e Metalúrgicos estão na final do Sub-13


Edmar Ferreira

O Santos fez ontem pela manhã no Estádio Comendador Agostinho Prada o seu melhor jogo na Copa Gazeta Dente-de-Leite, categoria Sub-13. Foi o chamado jogo perfeito dos comandados do técnico Luiz Carlos, que chegam credenciados à decisão diante do Metalúrgicos. Vale lembrar que os dois times já se enfrentaram na primeira fase e houve empate por 2 a 2, ou seja, será um tira-teima entre os dois melhores times da competição.


Os Meninos da Vila dominaram a partida do começo ao fim. A maior prova da superioridade alvinegra é que o representante de Iracemápolis teve uma única chance em toda partida. Foi na cobrança de falta de Caio, que Rafael segurou em dois tempos.

O Santos apostou nas bolas paradas no primeiro tempo e a tática deu resultado. O volante Wellington por exemplo, levou perigo em duas cobranças seguidas pela meia-esquerda. Em uma delas o goleiro Lucas foi buscar no ângulo, desviando para escanteio. Na terceira não teve jeito. Matheus Petrúlio, o craque da competição, cobrou com maestria da meia-direita, sem chances para Lucas: 1 a 0.


Todas as jogadas ofensivas do alvinegro passavam pelos pés de Matheus Petrúlio. O meia tentou o gol em dois chutes de fora da área, ambos por cima do gol.

Etapa complementar

O segundo tempo foi ainda melhor. Logo no primeiro minuto, o zagueiro Léo Colombo fez um lançamento primoroso do seu campo de defesa, encontrando Samuel na ponta-direita. O grandalhão conseguiu cruzar rasteiro para Flávio, que se livrou de dois marcadores antes de ampliar: Santos 2 x 0.

O gol acabou com as pretensões do CME, que virou uma presa fácil, ficando sem ação na partida. O Peixe foi como um rolo-compressor para cima. O jogo não terminou em goleada em razão dos inúmeros gols perdidos pelo alvinegro. Só Samuel perdeu três gols feitos, além de uma penalidade máxima. Aos 7, ele recebeu uma assistência perfeita de Luís Henrique, porém chutou em cima de Lucas, que mandou à escanteio. Dois minutos depois, Samuel perdeu outro gol feito, finalizando no meio do gol após cruzamento da esquerda, facilitando o trabalho do arqueiro do CME.


O terceiro gol santista aconteceu aos 12 minutos. Matheus Petrúlio fez um passe milimétrico para Samuel. O atacante chutou em cima de Lucas e no rebote, gol de Flávio, seu segundo no jogo: 3 a 0 Santos. O artilheiro do jogo, que tem uma facilidade incrível para dar cambalhotas, poderia ter marcado o terceiro, quando recebeu de Luís Henrique, porém cortou o goleiro pelo lado errado, sendo desarmado pela defesa em seguida.

O Santos queria mais e aos 15 minutos, Luís Gustavo, que tinha acabado de entrar no jogo, recebeu na grande área e acabou sendo derrubado pelo zagueiro Cleiton, quando fatalmente marcaria seu gol. Pênalti bem marcado pelo árbitro Murilo Henrique Barbosa. Samuel completou sua manhã infeliz ao cobrar para fora. Imediatamente o técnico Luiz Carlos o sacou do jogo.


O CME se fechou nos minutos finais para não sofrer mais gols e conseguiu. Fim de jogo e vitória santista por 3 a 0. O Peixe chega com moral à final, com 3 vitórias e 1 empate. Que venha o Metalúrgicos do artilheiro Du.

Desfalque santista

O Santos perdeu uma importante peça para a sequência da Copa Gazeta Sub-13. O atacante Malagutti, autor de dois gols no empate contra o Metalúrgicos na fase de classificação, foi aprovado no teste que realizou no Desportivo Brasil. Sendo assim, o time de Porto Feliz vetou sua participação nos jogos finais da competição limeirense.

Malagutti, que ontem foi dar uma força aos seus companheiros de Peixe no Pradão, vai inclusive morar na cidade de sua nova equipe. O seu substituto foi Flávio, artilheiro do jogo com dois gols.

Ficha Técnica

Santos 3 x 0 CME/Iracemápolis

Gols - Matheus Petrúlio, de falta, aos 20 minutos do 1º tempo; Flávio a 1 e aos 12 minutos do 2º tempo (SAN)
Local - Estádio Comendador Agostinho Prada
Árbitro - Murilo Henrique Barbosa
Auxiliares - Patrick Fabiano Nunes e Thelmis Ernesto Lanza
Santos - Rafael (Matheus); Luís Henrique, Léo Colombo, Ricardo Souza e Breno; Wellington, Matheus Junqueira, Felipe Mello (Luís Gustavo) e Matheus Petrúlio; Samuel (Patrick) e Flávio. Técnico - Luiz Carlos.
CME/Iracemápolis - Lucas; César (Marco Antônio), Cleiton, Jean e Vinícius (Rafael); Matheus, Fabrício, Soares (Joel) e Bruninho; Vítor e Caio. Técnico - Padovan.

*** Fotos - Eduardo Lucato Neto